Cidade do Rio tem drive-thru de vacina contra gripe

No Rio de Janeiro, a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe ocorre também em sistema de drive-thru

No Rio de Janeiro, a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe ocorre também em sistema de drive-thru, em cinco postos do Detran, além de 233 unidades municipais de saúde, desde o dia 23 de março, quando foi aberta a campanha.

Não há acesso para pedestres nesses postos, em que a pessoa recebe a dose da vacina pela janela, sem necessidade de sair do carro.

Os postos de drive-thru de vacinação funcionam nas unidades do Detran-RJ de Campo Grande, Barra, Ilha do Governador, Tijuca e Catete, das dez da manhã às quatro da tarde, todos os dias. A população de rua começou a ser vacinada desde que as doses foram disponibilizadas. 

Para ampliar a cobertura, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio convidou médicos e enfermeiros da cidade a retirarem de graça, nos 27 postos da vigilância em saúde, doses da vacina para oferecer a parentes, vizinhos e pacientes. Os idosos acima de 80 anos que têm cadastro nas clínicas da família são vacinados em domicílio.

A vacina também está disponível em 233 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde). A primeira etapa da Campanha vai até o dia 15 de abril, explica a coordenadora de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, Nadja Greffe.

“No município do Rio de Janeiro, a vacina contra Influenza é oferecida em 233 salas de vacinação da Atenção Primária, o que inclui Clínica da Família e Centros Municipais de Saúde. Essas clínicas de vacinação atendem a população das 8h às 17h e, no primeiro momento, o grupo que vem sendo priorizado por recomendação do Ministério da Saúde é formado por pessoas de mais de 60 anos e trabalhadores da saúde. Os profissionais de saúde estão sendo atendidos nos próprios locais de trabalho, os hospitais, emergências, consultórios e clínicas para que não haja deslocamento desse grupo.”

Na segunda fase da campanha, a partir do dia 16 de abril, a vacina estará disponível para os grupos: membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas e condições clínicas especiais (hipertensos, diabéticos e pessoas com imunodepressão); funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas  e população privada de liberdade, além da inclusão do novo grupo de Caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários.

Destaca-se que um quantitativo a mais de vacina será adquirido para contemplar a inclusão do novo grupo.

No sábado, 9 de maio, “Dia D de Mobilização Nacional” – quando diversos posto fixos e volantes serão disponibilizados em toda a cidade – começa a terceira fase da campanha, para crianças de seis meses a menores que seis anos de idade; gestantes e mulheres com até 45 dias de pós-parto; professores de escolas públicas e privadas; indígenas; adultos de 55 a 59 anos de idade e pessoas com deficiência.

A previsão da Secretaria Municipal de Saúde do Rio é que 90% da população alvo na cidade seja vacinada, o que corresponde a 2 milhões e 100 mil pessoas.

É importante levar o cartão de vacinação, especialmente no caso das crianças, para que a equipe possa verificar se há outras vacinas para colocar em dia. Atenção, se fizer parte do grupo-alvo para a vacinação contra influenza e perdeu a oportunidade de se vacinar nas fases anteriores, a pessoa poderá receber a vacina. Pessoas com febre devem esperar para tomar a vacina após o desaparecimento dos sintomas. Já quem tiver alergia grave a ovo deve informar ao profissional de saúde e será orientado a tomar a vacina em unidades específicas, sob condições especiais. 

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina influenza é trivalente protege contra os três vírus que mais circularam no hemisfério sul em 2019: Influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e Influenza B.

A vacinação contra influenza, ainda de acordo com a pasta, não tem eficácia contra o coronavírus, mas vai auxiliar os profissionais de saúde no diagnóstico da doença, já que os sintomas são parecidos. A vacina também pode ajudar a reduzir a procura por serviços de saúde, explica o subsecretário de Saúde do Rio, Jorge Darze.

“A antecipação da campanha da gripe, como é conhecida, se deu exatamente para evitar que as pessoas venham a adoecer de gripe e procurem os hospitais num momento em que estamos tentando garantir uma oferta maior de leitos para a população que contrair o coronavírus. Então, a campanha tem uma função estratégica de grande relevância.”

O Ministério da Saúde enviou aos estados 15 milhões de doses de vacina e outras 4 milhões serão distribuídas ainda em março. A meta do Ministério é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos, até o dia 22 de maio.

Em caso de fila as pessoas, principalmente os idosos, devem manter distância de pelo menos 2 metros de distância da outra pessoa. E, para mais informações sobre a campanha nacional de vacinação contra a gripe, acesse: saúde.gov.br/vacinabrasil.

Fonte: Agência do Rádio

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