Governo do Estado, Fiocruz e Ministério da Saúde assinam escritura de terreno para fábrica de vacinas no Rio

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2020

Núcleo de Imprensa

Governo do Estado, Fiocruz e Ministério da Saúde assinam escritura de terreno para fábrica de vacinas no Rio

Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde será o maior centro de produção de imunizantes da América Latina

O governador em exercício Cláudio Castro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, assinaram, nesta quinta-feira (03/12), a escritura definitiva do terreno onde será instalado o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Distrito Industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. O espaço, cedido pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), receberá a maior fábrica de vacinas da América Latina, que vai quadruplicar a capacidade de produção anual de frascos de imunizantes e biofármacos da Fiocruz.

O complexo será implantado em uma área de 580 mil metros quadrados. Serão nove prédios, englobando setores de processamento, embalagem, armazenamento de matéria-prima e produtos finais, controle e garantia da qualidade, e centrais de tratamento de resíduos e efluentes. No local, serão produzidas todas as vacinas da Fiocruz. A previsão é que a fábrica esteja pronta em 2023.

– Eu não canso de falar o quanto a gente faz história e o quanto é importante para a população quando os políticos se entendem. Quando se tem governo federal, estadual e municipal alinhados, trabalhando em parceria, é o povo que ganha. Hoje estamos celebrando mais um ato em conjunto, no qual a grandiosidade dele coloca o Estado do Rio na vanguarda quando o assunto é fabricação de vacinas. Além disso, estamos falando de uma iniciativa que gera emprego, riqueza e ciência – destacou o governador em exercício.

Segundo Nísia Trindade, o projeto é prioritário para a fundação, para o Ministério da Saúde e para o desenvolvimento do estado do Rio.

– A Fiocruz só tem a comemorar. O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde tem um valor estratégico para o Brasil e para o Sistema Único de Saúde, uma vez que a necessidade de ampliar a oferta de vacinas tem se mostrado, atualmente, um dos elementos centrais, principalmente diante das emergências sanitárias que temos vivido. Este é o maior investimento tecnológico em saúde pública no contexto contemporâneo do país. O CIBS ocupa um lugar estratégico no futuro da Fiocruz e tem destacada importância para o Ministério da Saúde e para o desenvolvimento econômico do estado do Rio de Janeiro. Com esse empreendimento, o país dá um passo fundamental para conquistar sua autonomia na produção e oferta de vacinas –  ressaltou.

O ministro da Saúde enfatizou a importância para o Brasil ter um grande centro para reforçar o programa nacional de imunização.

– Estamos vendo nascer o maior centro de produtos biológicos da América Latina. É um novo sistema e um novo processo, e esse investimento será um marco para a saúde pública do Brasil. Temos pesquisadores, cientistas, profissionais de saúde e estudantes direcionados a cuidar do que temos de mais precioso, a vida. Nós vamos poder produzir com a Fiocruz, a curto prazo, para 2021, as vacinas para combater a Covid-19, e com certeza, para um futuro próximo, nós teremos condições de fazer frente a outras ameaças que o Brasil tenha na área de saúde – afirmou Eduardo Pazuello. 

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Fábio Galvão, lembrou que o projeto também vai ajudar o Rio a se desenvolver, gerando emprego e renda.

– A Fiocruz vai se instalar em um distrito industrial onde há toda uma perspectiva de novas produções de fármacos e vacinas, e também vai atrair a cadeia produtiva, com a necessidade de insumos e equipamentos. Então, além da questão da pandemia e da saúde pública, que é o nosso foco, também teremos geração de emprego e renda para a população fluminense – observou.

A expectativa é da criação de 5 mil empregos na construção civil. Outros 1.500 postos de trabalho podem ser gerados com o complexo em funcionamento nas atividades de produção de vacinas e biofármacos. O novo empreendimento no Distrito Industrial de Santa Cruz vai atrair novas empresas para o local, considerando a cadeia de suprimentos necessária para o grande volume de produção de vacinas e biofármacos que serão produzidos. A iniciativa foi lançada em 2010. Nesse período houve investimentos por parte do governo federal da ordem de R$1 bilhão. Dentre os serviços que foram realizados no local estão: terraplanagem, estaqueamentos de toda área, construções dos blocos e cintas e aquisição de grandes equipamentos de processo e compensação ambiental da área.Fotos – Eliane Carvalhohttps://www.flickr.com/photos/governodorio/
Vídeohttps://drive.google.com/file/d/1VFzcUZTz_YNcLbcconYKwQSWoLdjvqLb/view?usp=sharing

Fonte: Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro

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