Eleição no Vasco: suspensão do pleito pela Justiça causa confusão e brigas ao redor de São Januário

Torcedores que estavam na fila entram em confronto após fechamento dos portões do clube

O sábado de eleição no Vasco não só começou com confusão, como também terminou. Após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de suspender o pleito, o clube fechou os portões de São Januário com ainda muitos eleitores na fila do lado de fora. Ao tomarem conhecimento da interrupção dos votos, torcedores ficaram revoltados, alguns entraram em confronto e causaram confusão nos arredores do estádio. Houve também relatos de tiros do lado de fora.

Presidente do STJ, Humberto Martins acatou pedido de tutela provisória feito por Faués Cherene Jassus, o Mussa, presidente da Assembleia Geral do Vasco, que alegou que o pleito deste sábado colocava em risco a segurança do processo eleitoral. O tribunal, então, tornou sem efeito a decisão do desembargador Camilo Ribeiro Ruliére, que na noite de sexta havia estipulado a eleição presencial no dia seguinte.

Marcada para as 9h deste sábado por Ruliére, a eleição começou às 9h55 e tinha previsão de fim às 22h. No momento da decisão do presidente do STJ, três urnas já estavam cheias, indo para a quarta, o que daria em torno de 2.500 votos depositados. A decisão judicial chegou ao clube pouco antes das 20h, interrompendo a votação às 20h25. Ainda havia fila fora da sede com cerca de 100 pessoas querendo votar.

Portões de São Januário foram fechados com eleitores na fila do lado de fora — Foto: Hector Werlang / ge

Às 21h, quando Mussa já havia ido embora, o vice-presidente da Assembleia Geral do clube, Alcides Martins, decidiu retomar a votação após conversar com os outros três integrantes da mesa diretora: o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, o presidente do Conselho de Beneméritos, Silvio Godói, e o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Sérgio Romay. A votação foi reiniciada às 21h15, na urna 5, separada das quatro em que foram depositados os votos até a interrupção.

O vice-presidente jurídico do Vasco, Rogério Peres, demonstrou preocupação com a decisão de retomar a votação após a decisão judicial e pediu para Alcides Martins deixar registrada a isenção de responsabilidade do clube diante da retomada decidida pela mesa diretora.

Fonte: GloboEsporte.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *